Ao constatar a variedade de tipos e formatos de símbolos usados pelos Conselhos Regionais e demais instituições veterinárias no País, decidiu o CFMV instituir um concurso, em nível nacional, com a finalidade de padronizar e unificar um símbolo que identificasse a Medicina Veterinária no Brasil.
Ao todo foram apresentadas 172 sugestões. Uma Comissão Julgadora foi instituída em outubro de 1994 para selecionar os melhores trabalhos e julgar o vencedor com base nos princípios históricos-culturais da Medicina animal brasileira e mundial. A proposta vencedora justificou a sua sugestão, afirmando que inúmeras profissões liberais buscavam na antiguidade clássica greco-latina elementos e arquétipos para elaborarem seus símbolos.
A proposta vencedora julgou ser de coerência histórica e tradição a adoção da serpente e do bastão, símbolos de Esculápio, deus da arte de curar na Grécia Antiga, devendo estar inserida a Letra V, ambos tendo como moldura um hexágono irregular.
Dos múltiplos significados do conjunto emblemático de Esculápio, alguns são universalmente reconhecidos e aceitos sem restrições. A serpente representaria a prudência, a vigilância, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regeneração e preservação da saúde. O bastão (primitivamente um galho de árvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder de ressurreição e o auxílio e suporte da assistência dada pelo Médico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as forças da natureza e as virtudes curativas das plantas.
Quanto às cores usadas em sua apresentação gráfica, domina o verde, pois esta cor é tradicionalmente usada nos símbolos da Medicina humana e Veterinária; significa a vida vegetal, a juventude e a saúde. A cor branca, sendo a união de todas as outras, significa integração, luta pela vida e paz.
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